Biografia
Nascido em Jaguaquara, Bahia, em 08 de março de 1932. Pais: Lindolpho Nery e Elvira de Souza Nery Filhos: Jacques Nery (produtor de vídeo), Sebastião Nery Júnior (Jornalista) e Ana Rita Nery (estudante). Formação Primário no Educandário Carneiro Ribeiro, Jaguaquara, Bahia. Seminário menor: quatro anos no Seminário Menor de Amargosa e um no Seminário Menor de Salvador, Bahia. Filosofia: três anos no Seminário Central de Salvador, Bahia. Filosofia: três anos
Sebastião Augusto de Sousa Nery rasceu em Jaguaquara (BA), no dia 8 de março de 1932, filho de Lindolfo Andrade Nery e de Eivira Sousa Nery. De 1942 a 1950 estudou no Seminário de Amargosa (BA) e no Seminário Central da Bahia, em Salvador. Transferindo-se para Belo Horizonte, colou grau em filosofia na Universidade de Minas Gerais, em 1954, iniciando o curso de ciências jurídicas e sociais que só concluiria
Claudio Leal “A tristeza de não ter sido santo” – a frase lamuriosa do escritor católico Léon Bloy se assemelha a chicotadas morais contra a consciência de ex-seminaristas. Mas certamente não retirou de Sebastião Nery a avidez com que se agarrou à vida além-claustro. “A nuvem – O que ficou do que passou” (Geração Editorial), as memórias de Nery lançadas em dezembro de 2009 e já em segunda edição neste
Dificilmente, o leitor já terá tido a oportunidade de conversar com alguém que nasceu defunto. O nublog, por sua vez, teve o privilégio de passar uma agradável tarde com alguém que tem uma história assim – ou quase assim. Caso tivesse sido enterrado vivo logo depois de nascer (como chegaram a pensar em fazer lá pelas bandas de Jaguaquara), Sebastião Nery não poderia ter trocado Deus pelo diabo algumas vezes
Em 1967, depois de assumir a Prefeitura de Salvador, Antonio Carlos Magalhães viajou para o Rio de Janeiro. Hospedou-se no Hotel Califórnia. Em visita ao político baiano, o jornalista Sebastião Nery ouviu uma ousada previsão: “Juracy Magalhães mandou na Bahia 30 anos. Eu vou mandar 40”. Exatamente 40 anos depois, Nery avalia o legado político de ACM, comparando-o aos revolucionários de 30, que também implantaram um projeto de Estado depois
“Folclore Político” apresenta a política visto pelo lado dos bastidores, e não do palco. Nos seus 50 anos de jornalismo, o senhor acostumou-se a apresentar aos leitores esse ponto de vista. Por que essa opção? As histórias que eu conto no livro mostram a verdadeira face dos políticos. Uma coisa é o retrato oficial, feito de discursos e pronunciamentos. Outra é como os políticos agem e falam nos bastidores. A