Assunto "Livro"
SEBASTIÃO NERY NA SIBÉRIA E OUTROS MUNDOS (1982), Editora do Pasquim, Rio. Uma viagem de dois meses à Sibéria, depois Moscou, Venezuela, Colômbia, Nicarágua, El Salvador, Guatemala, Costa Rica, México, Estados Unidos, Inglaterra, França, Alemanha e Cuba.
PAIS E PADRASTOS DA PÁTRIA (1980), Editora Guararapes, Recife, PE. Alguns dos melhores e mais fortes textos que fiz contra a ditadura.
PORTUGAL, UM SALTO NO ESCURO (1975), Editora Francisco Alves. Fui a Portugal fazer reportagens sobre a queda da ditadura de Salazar, o processo era tão interessante que corri o país, fiz a pesquisa e escrevi o livro que Tristão de Athayde, em dois artigos no Jornal do Brasil, disse que era o melhor que ele havia lido, entre os publicados no Brasil e na Europa, sobre a Revolução dos Cravos.
AS 16 DERROTAS QUE ABALARAM O BRASIL (1975), Editora Francisco Alves. Uma reportagem-analise da grande vitória da oposição (MDB) contra o governo (Arena), em 74. Foi o único livro no país que documentou o começo do fim da ditadura e vendeu 100 mil.
SOCIALISMO COM LIBERDADE (1974), Editora Paz e Terra, Rio. Uma viagem à Alemanha, Iugoslávia França, Holanda, Inglaterra, Áustria, Bélgica, Espanha e Marrocos. Quase todos esses paises eram dirigidos por partidos social-democratas (que na Europa se chamam socialistas). A Iugoslávia, com Tito vivo, era um comunismo sem Moscou. Meu objetivo era mostrar que, sem liberdade, o comunismo da União Soviética e do Leste Europeu não agüentaria mais 20 anos. Agüentou 25.
SEPULCRO CAIADO, O VERDADEIRO JURACY (1962), Edição do Jornal da Semana, Salvador – BA. Para minha campanha a deputado, reuni os editoriais do JS, desde o primeiro dia. A maioria denunciando o governo de Juracy Magalhães.
Nery, Fabuloso como sempre. Dei uma boa desopilada do fígado, como se dizia naquele tempo, lendo seu texto bem arrumado, na forma (ô fedhado), passada a régua, tridimensional regular e sólido que nem uma rapadura. Deliciei-me com a Aeronáutica-partido-político, Lacerda dando pitaco, Jânio usando a autoridade logo no começo que pra não perder o jeito de mando: General, me faça um favor, mande a Aeronáutica tomar o primeiro avião que
Claudio Leal “A tristeza de não ter sido santo” – a frase lamuriosa do escritor católico Léon Bloy se assemelha a chicotadas morais contra a consciência de ex-seminaristas. Mas certamente não retirou de Sebastião Nery a avidez com que se agarrou à vida além-claustro. “A nuvem – O que ficou do que passou” (Geração Editorial), as memórias de Nery lançadas em dezembro de 2009 e já em segunda edição neste
“Folclore Político” apresenta a política visto pelo lado dos bastidores, e não do palco. Nos seus 50 anos de jornalismo, o senhor acostumou-se a apresentar aos leitores esse ponto de vista. Por que essa opção? As histórias que eu conto no livro mostram a verdadeira face dos políticos. Uma coisa é o retrato oficial, feito de discursos e pronunciamentos. Outra é como os políticos agem e falam nos bastidores. A